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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Noite de Halloween

Hoje é  noite  de bruxas ou Halloween. Não sendo uma tradição do nosso país, cada vez é mais festejada em Portugal.






Obrigada pela sua visita. Volte sempre.


 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tarte de Framboesas

Uma tentação gelada: Tarte de Framboesas para devoção de chocolate.


100 g de natas
100 g de chocolate negro
100 g de manteiga amolecida
1 colher de sopa de cacau
1 rolo de massa quebrada pronta
200 g de framboesas

Pré-aqueça o forno a 210 ° C e unte uma tarteira de 22 cm de diâmetro.
Coloque a massa moldava à forma e deixe cozer tapada com papel vegetal por 10m, retire o papel e deixe dourar, vá controlando porque varia muito de forno para forno.
Deixe arrefecer.
Ferva as natas com o cacau. Retire do fogo e adicione o chocolate partido em pedaços pequenos. Bata até que o chocolate derreta. Deixe esfriar antes de adicionar a manteiga amolecida. Misture delicadamente.
Divida as framboesas no fundo da massa já pronta e fria. Despeje o creme de chocolate sobre as framboesas. Decore topo de bolo com cacau em pó e framboesas.
Leve ao frigorifico.
Sirva gelado.

P.S. - As framboesas podem ser substituídas por fruta da época a seu gosto.


 
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Hoje a noite é de poesia... Carlos Drummond de Andrade

 
Viver
 
Mas era apenas isso,
era isso, mais nada?
Era só a batida
numa porta fechada?

E ninguém respondendo,
nenhum gesto de abrir:
era, sem fechadura,
uma chave perdida?


Isso, ou menos que isso
uma noção de porta,
o projecto de abri-la
sem haver outro lado?

O projecto de escuta
à procura de som?
O responder que oferta
o dom de uma recusa?

Como viver o mundo
em termos de esperança?
E que palavra é essa
que a vida não alcança?

Carlos Drummond de Andrade,

in 'As Impurezas do Branco'


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.



 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Porque é Fim de Semana...Mata da Margaraça

Chegado mais um fim de semana, vamos prosseguir no passeio na freguesia da Benfeita. Desta feita, impõe-se uma visita à mata da Margaraça.


Deixamos a estrada alcatroada e entramos numa de terra que nos leva num passeio pela Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor. Esta mata é composta por diversas espécies autóctones da região, como são os casos dos castanheiros, carvalhos-alvarinhos, cerejeiras-bravas, aveleiras, azereiros,...

Na mata, destaca-se uma azenha e a Casa da Eira, um exemplo da habitação tradicional da zona, atualmente a funcionar como Centro de Interpretação da Mata da Margaraça.




Obrigada pela sua visita. Volte sempre.



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Avô


Avô é uma  vila ancestral situada no sopé da serra do Açor. O  rio Alva e a ribeira de Pomares juntam-se nesta localidade, formando um pequeno lago que rodeia uma pequena ilhota (Picoto).
Esta vila  tinha anteriormente o topónimo de “Couto de Avao“, porque, não havendo pontes sobre o rio Alva e a ribeira de Pomares, só se podia entrar no velho burgo atravessando a “vau” estes cursos de água.



São de Avô as fotos que se seguem.


Av



AvObrigada pela sua visita. Volte sempre.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Linguagem da Minha Aldeia - E


Continuação do tema in iciado em: Linguagem da Minha Aldeia

E

Embaçado - cansado
Embusinado– cheio
Empalamado - Doente 
Encertar - iniciar; começar a comer
Empandinado - de barriga cheia
Empernar - Emparelhar,;fazer equipa com
Empontar - mandar embora; expulsar

Encaramelado - enregelado
Enchaibido - pouco apaladado
Enchixarrado - vaidoso
Enfadado - cansado
Engadanhado – com frio
Engalinhado - cheio de frio
Enjorcado - arranjado 
Enrodilhar -embaraçar
Entrementes - entretanto
Enxerga – cama de pobre
Enxergar - ver
Enchapoçado - ensopado
Engalfanhado - emaranhado
Esbarrondar - demolir; fazer ruir
Esborcelar - partir o rebordo de um recipiente
Esborralhar - desmanchar
Esborralhar - desmanchar
Esbrinçar - partir
Escairado - inflamado
Escaleira - escadaria
Escanchada - passada largo
Escardar – escavar
Escarrapachado - montado com uma perna para cada lado
Escarrapeteiro - planta daninha com muito espinhos
Escarranchado - com as pernas muito abertas
Escochada – côdea da broa meia levantada
Esfandangar - despedaçar
Esgadanhado – arranhado
Esgaziado - doido
Esgravilhar - esgaravatar, mexer

Especado – parado
Espeque - escora
Espichar - esticar
Esquife - tumba; caixão
Esterco- estrume
Esterlicada - muito magra
Estiado - sem chover
Estonar - lavar bem lavado
Estortagar - torcer o pé
Estrofegado - assustado em pânico
Estrumada - recinto à porta das casas onde se punha mato para fazer estrume



Photobucket


                                                     Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
 









segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vem Aí o Frio...

O tempo está a mudar e já se sentem as noites e madrugadas mais frescas motivando-me, nos últimos dias, a ocupar   o meu tempo livre a fazer  alguns trabalhinhos que possam  ajudar a suportar  o frio que se aproxima.
Desta vez, entre outros, priveligiei os cachecóis. Utilizando um fio de fantasia, fiz alguns de várias cores, dos quais destaco os dois que se vêem na imagem.
 
 
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.


 

Fim de Semana em Fátima

 
Todos os anos , costumo acompanhar a peregrinação dos profissionais de saúde   a Fátima que este ano, coincidiu com o passado fim de semana.
A  manhã de Sábado é  normalmente aproveitada para  uma visita cultural nas proximidades e, este ano a  escolha  recaiu na  Casa dos Patudos, em Alpiarça.
 
Alpiara - Casa dos Patudos

 
Numa visita guiada muito interessante e instrutiva, foi-nos dado a conhecer a casa e a história de vida dum homem que foi um dos grandes vultos da História do nosso país, José Relvas. 
Falecendo em  1929, José Relvas deixou a quinta dos Patudos em testamento,    à Câmara Municipal de Alpiarça, que transformou a Casa em Museu. Ali, pudémos apreciar valiosas peças de loiça e   mobiliário da época,   pinturas de valor incalculável de alguns dos maiores pintores nacionais e estrangeiros, para além duma coleção de  painéis de azulejos muito bem conservados.
A manhã terminou  com um excelente almoço na Charneca da Peralva.
Seguimos depois para Fátima, onde cumprimos o programa planeado pela ACEPS.
Uma vez mais vivemos intensamente toda a paz e  tranquilidade que o local proporciona, em comunhão com todos os crentes que participam  nas cerimónias religiosas desta peregrinação.

Photobucket

Regressámos no Domingo à tarde com a alma cheia de paz, fazendo votos para nos encontrarmos novamente na próxima peregrinação.
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Porque é Fim de Semana... Pardieiros

Vamos continuar na serra do Açor, nomeadamente na freguesia da Benfeita, durante mais um fim de semana.
Após a visita à Fraga da Pena, seguimos para a povoação mais próxima - os Pardieiros. Esta aldeia é  a única que fica dentro da zona da paisagem protegida da Serra do Açor bem próxima da mata da Margaraça.


A Fonte Velha e o lavadouro comunitário foram construídos em 1922 e desempenharam um papel fundamental na aldeia, era o único local onde se ia buscar água para consumo doméstico e onde se lavava a roupa, reunindo deste modo bastantes pessoas, principalmente mulheres.
O padroeiro da aldeia é o São Nicolau, havendo também a capelinha da Senhora da Saúde, muito venerada e mandada construir em 1908 por um senhor de Lisboa muito amigo de Pardieiros e devoto de Nossa Senhora da Saúde.
Nos Pardieiros podem encontrar-se alguns artesãos de ferramentas em punho a esculpir pequenos toros de madeira do qual resultarão colheres de pau, uma arte que ninguém sabe muito bem como nasceu mas que aqui tem expressão, mantendo-se até aos dias de hoje. Houve períodos em que existiam 30 a 35 colhereiros a tempo inteiro.


Por hoje ficamos por aqui, deixando a Mata da Margaraça para uma próxima visita.


Fonte e imagem: http://www.aldeiasdememoria.com


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mousse de Castanhas

 
Chegámos ao Outono e com ele vieram as castanhas. Aproveitando a época,  a receita de hoje tem como ingrediente principal este fruto que tanta importância teve na alimentação da serra do Açor.



    Mousse de Castanhas
    *350g de castanhas
    *200g de açúcar
    *1 pau de canela
    *1 dl de vinho do porto
    *4 ovos

    Descasque as castanhas e coza-as.
    Retire-as, escorra-as e triture-as. Junte-lhes 180g de açúcar e leve-as ao lume com o pau de canela e o vinho do Porto.
    À parte, bata as quatro gemas e adicione-as ao preparado anterior, em fio, mexendo sempre.
    Leve ao lume e deixe que as gemas cozam. Retire e deixe arrefecer.
    Levante então as claras em castelo e adicione-lhes o restante açúcar. Bata mais um pouco e envolva-as no creme de castanhas. Distribua a mousse por taças e decore a gosto. Sirva fresco.



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Parabéns Soito da Ruiva

O Soito da Ruiva está hoje de Parabéns pelo  58º aniversário da sua Comissão de Melhoramentos.
Para festejar a data, a  Direção organizou um convívio no próximo dia 21 de Outubro, que terá o seguinte  programa:

 
Nesta data, não posso deixar de felicitar os meus amigos do Soito da Ruiva, fazendo votos para que continuem, por muitos anos, a levar por diante um projeto cujo objetivo foi o de melhoria das condições de vida da sua aldeia.
Parabéns, amigos!
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Recordando: As vindimas

Percorro os caminhos da minha memória. Sinto o sabor a vinho doce e o cheiro a mosto na adega do meu avô. Ele, de calças arregaçadas, pisa  uvas numa celha, enquanto o  tio lava os pés num pequeno alguidar de zinco. Na dorna  os cachos esperam por ele  para serem pisados.
Eu e a tia chegamos  da Ribeira Mourísia, carregadas com  uvas. Ela poisa a cesta em cima da salgadeira e ajuda-me a poisar a minha balaia em cima da pia do azeite. Tiro a saca que me protegeu a cabeça e penduro-a. Olhando para mim, a avó acena a cabeça com ar de reprovação, enquanto me diz: " Ai se os teus pais te vissem agora..."
Estava num estado lastimoso. O sumo das uvas mais maduras escorrera pelo meu corpo, desenhando riscos arroxeados nos meus braços; as pernas ardiam devido às urtigas que cresciam à beira do caminho; os dedos dos pés doíam de tantas topadas que dera. No entanto, nada disso me incomodava nem minorava a felicidade que sentia  por ter conseguido vencer o  duro e longo caminho, que separa a fazenda da casa dos meus avós.
Aos poucos as imagens esbatem-se na minha lembrança. Na boca  o sabor a vinho doce dá o lugar ao sabor  salgado das lágrimas da minha saudade.






Obrigada pela sua visita. Volte sempre.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Porque é Fim de Semana... À Descoberta da Freguesia da Benfeita

Prosseguindo a visita à freguesia da Benfeita, vamos agora em direção aos Pardieiros. Subimos de novo a encosta sinuosa da serra. Ao fim de algumas curvas, surge uma placa que nos indica  a Fraga da Pena, um dos mais belos recantos do concelho de Arganil.
O restante percurso deverá ser feito a pé. O caminho é curto e agradável. Por entre a vegetação,  aos nossos olhos  aparece uma cascata, onde a água se despenha de mais de 70 metros de altura, caindo numa pequena lagoa onde os veraniantes mais corajosos se podem banhar na sua água fresca e cristalina.
Esta cascata, resulta de um acidente geológico que origina um conjunto de várias quedas de água ao longo da ribeira de Degraínhos, constituindo um local de grande importância paisagística e onde nos podemos refrescar nos dias quentes de Verão e, usufruindo duma natureza ímpar, fazer belos piqueniques nas mesas ali existentes para o efeito.

Foto: Net

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Colheitas na Aldeia

Estive ausente da blogosfera em virtude de ter  passado alguns dias na aldeia.
Por lá, havia grande atividade devido a atravessarmos a época em que se colhem   os produtos com que a terra premeia  um ano de trabalho árduo.  No campo, ranchos de homens e mulheres colhiam e debulhavam  o milho e faziam as vindimas.
O cheiro a mosto inundava as ruas, vindo das dornas onde o sumo das uvas se transformava em vinho ou das celhas cheias de bagaço prontos para  o  alambique para fazer  aguardente.
 

- Imagem capatada pela Ana Teresa durante  ds vindimas - 
 
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.