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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Porque É Fim de Semana: Freguesia de Pomares

Porque é fim de semana, partimos para Pomares, onde vamos continuar a percorrer algumas das aldeias da freguesia.
Subimos a encosta em direção à Barroja, uma pequenina e antiga povoação protegida pelo seu padroeiro São Brás.  Tem também uma Comissão de Melhoramentos que foi fundada no dia 1 de dezembro de 1965. 
Foto: Barroja XXI
Dirigimo-nos agora para o Vale do Torno, em tempos conhecida por  Aldeia Jardim.
Tem como padroeiro São Lourenço.
A sua  Comissão de Melhoramentos foi fundada em 14 de março de 1955.

Para terminarmos o  percurso de hoje, vamos até ao Porto Silvado, outra simpática aldeia da freguesia que tem como orago Nossa Senhora do Carmo.
A sua Comissão de Melhoramentos foi fundada em 5 de fevereiro de 1952.

Qualquer destas simpáticas aldeias foram, em tempos bastante habitadas mas, ao longo dos anos, os seus habitantes partiram em busca de melhores condições de vida e, atualmente, encontram-se prticamente desertas.
Como em muitas outras povoações  da serra do Açor, é no Verão, na altura das suas festas regionais que, temporariamente,  ganham vida, tornando-se o ponto de encontro de familiares e conterrâneos, afastados durante o resto do ano.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.



Aldeias Homónimas: Medas

Continuando na descoberta de aldeias com nomes iguais a localidades da serra do Açor, temos hoje duas povoações com o nome de Medas.
Na serra do Açor, no concelho de Arganil existe  uma aldeia denominada Medas. É uma pequena mas dinâmica povoação que faz parte da freguesia do Coja.

No concelho de Gondomar,  há também uma localidade com o mesmo nome. Antes de pertencer a este concelho  esteve integrada no concelho de Aguiar de Sousa.
Foi sede de freguesia até   2013, passando desde então, juntamente com Melres a formar a União de freguesias de Melres e Medas.


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Linguagem ( Ilustrada) da Minha Aldeia VI

Continuando o tema relacionado com os termos usados  na minha aldeia,em tempos passados,  vamos conhecer mais algumas palavras ilustradas com o respetivo significado.

Ária - Aspeto


Cravela (Caravela) - Catavento, munido de um vaso de folha, em que bate uma peça movida pelo vento, e destinado a espantar as aves nocivas das searas, hortas e pomares


 Sastisfeita - Satisfeita


Corrucho - Porco


 Chós - Armadilha para apanhar pássaros




Obrigada pela sua visita. Volte sempre.







terça-feira, 25 de novembro de 2014

Às vezes ponho-me a olhar para uma pedra



Às vezes ponho-me a olhar para uma pedra.
Não me ponho a pensar se ela sente.
Não me perco a chamar-lhe minha irmã.
Mas gosto dela por ela ser uma pedra,
Gosto dela porque ela não sente nada.
Gosto dela porque ela não tem parentesco nenhum comigo.
A espantosa realidade das cousas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada cousa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta. 

(Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos")



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Torta de Chocolate com Whisky


Ingredientes


Massa
1 1/2 pacote de bolacha maisena
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
150 g de manteiga sem sal derretida

Recheio
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
6 1/2 colheres (sopa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de uísque
1/2 pacote de gelatina sem sabor
Leite para dissolver a gelatina

Cobertura

500 ml de creme de leite fresco
3 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
Raspas de chocolate a gosto

Acessório
Forma de aro removível de 25 cm de diâmetro


Modo de preparo
Massa Amasse a bolacha maisena com a mãos e bata no liquidificador até virar farinha. Junte o chocolate,  misture bem e acrescente a manteiga   derretida. Misture  tudo com as mãos  até ficar  uniforme. Distribua a massa na forma e deixe uma beirada de 3 cm.




Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Arganil: Capela de São Pedro

Os senhores de Arganil,  D. Marinha Afonso e  D. Fernão Rodrigues Redondo, mandaram erigir a capela de São Pedro, nos arredores da vila, com o fim de ali serem sepultados após a sua morte. 

Talvez por não terem filhos e por  D. Fernão possuír várias propriedades na região de  Santarém, para lá mudaram a sua residência, mandando ali construir outros templos fúnebres, onde mais tarde, foram sepultados.
Desta forma, a capela de São Pedro não cumpriu a finalidade para a qual fora construída.
Foi construída em pedra solta com cantarias nos cunhais e arcos. A frontaria  é formada por três corpos, tal como as naves no seu interior. No corpo central, sobressai um portal gótico ladeado por dois contrafortes. Sobre a porta,  é visível o brasão com as armas portuguesas.
No prolongamento dos corpos laterais, existem,  no interior, três naves cujos tetos são cobertos  de madeira. Sendo um exemplar raro da arquitetura gótica primitiva,  a pouca luz interior transmitida pelas   inúmeras frestas confere-lhe um toque da arquitetura românica.
Talvez por ser um templo de cariz fúnebre, manteve-se despojado de aspetos decorativos, apenas se destacando a escultura calcária de S. Pedro, do final de quatrocentos.





Fotos: Google Earth

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Arganil: Pelourinho

Em Arganil, como em muitas vilas, existiu um Pelourinho quinhentista, manuelino, que foi destruído no século XIX. Dele, apenas se conhecia parte do fuste, mas não se sabe qual o seu paradeiro.
Após um estudo feito pelo historiador Monsenhor Nunes Pereira, em 1974/75, foi construído um novo,  conservando  as características do original. É de tipo normal, fuste oitavado e pinha de folhas e degraus de estilo manuelino. Encontra-se atualmente no Largo Padre Manuel da Costa Vasconcelos Delgado.





Obrigada pela sua visita. Volte sempre.







terça-feira, 18 de novembro de 2014

Arganil: O Castelo de Arganil

Depois da destruição da célebre cidade Argus, pelos muçulmanos, o local ficou abandonado e os povos fixaram-se um pouco mais em  baixo, na planície onde atualmente assenta a Vila de Arganil.
Mas,a povoação era pequenina, apenas uma fortaleza no local a que atualmente chamamos de Paço.

Foto: Paulo Santos
 O Castelo era semelhante aos de Coja e Avô e as casas localizavam-se no chamado Rossio, pertencendo as suas  terras à mitra de Coimbra, após doação por parte de D. Teresa. Em  1114, Arganil recebeu o primeiro foral dado pelo bispo D. Gonçalo, mas passou novamente, por escambo, para a posse da coroa.
Em 1175, as terras do termo de Arganil pertenciam já a uns fidalgos de apelido Uzbertes.
Com o passar dos anos, as lutas e  perigos diminuiram  e  edificaram-se casas nos arrabaldes do castelo.
No século XIII-XIV o castelo foi remodelado e transformado em Paço pertencendo aos senhores de Arganil, Dom Fernão Rodrigues Redondo e sua Esposa Dona Marinha Afonso que, sem descendentes, abandonaram Arganil, fixando residência em Santarém. Por morte destes,  as terras de Arganil passaram para a posse do rei D. Afonso IV.
Desabitado, o Paço foi caindo em ruínas e, na informação paroquial de 1758, é afirmado que restam duas paredes com toda a sua altura e o terreiro ou rossio era medido  a varas de craveira.
Nos finais do século XIX ainda existiam as ruínas  e, satisfazendo o pedido dos habitantes da vila, a coroa cedeu o espaço para construir um cemitério. No entanto, este viria a ser construído perto da igreja matriz. A Plataforma onde assentava parte do Paço foi destruída e rasgada para abrir a rua do Paço, mais tarde rua 5 de outubro.
Recordando o passado , ainda hoje são usadas  as designações de Paço Grande e Paço Pequeno.

Fonte: Facebook de Paulo Santos e Concelho de Arganil de Regina Anacleto
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Imagens Que Falam Por Si - III

Quiosque no Jardim de Santa Catarina tendo o Tejo, a ponte e a "outra banda" como pano de fundo




Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Porque É Fim de Semana: Freguesia de Pomares

Porque é fim de semana, vamos até Pomares, donde vamos partir para percorrer algumas das aldeias da freguesia.
Subimos uma pequena encosta e encontramos a pequena mas simpática povoação das Corgas. 


Localizada num local priveligiado, dela se pode usufruir duma bela panorâmica do vale de Pomares.
A primeira referência ao casal das Corgas, surge nos  registos paroquiais  da freguesia de Pomares, referindo-se ao batismo dum indivíduo do sexo masculino a quem foi dado o nome de Jorge, filho de João Cosme e Águeda Nunes, nascido a 3 de Março de 1680.
Tem como padroeira Nossa Senhora do Campo, cuja capelinha se encontra logo à entrada da aldeia.
Sendo Pomares pioneiro no Movimento Associativo da região, com a  sua  Sociedade de Melhoramentos,  esta localidade fundou a União Progressiva das Corgas,  em 7 de Junho de 1959.

Regressamos a  Pomares para seguirmos para  o Agroal.

Agroal photo Agroal_zpscf9f2a3c.jpg

Situada na confluência das ribeiras do Sobral e da Moura, esta  deve ser a aldeia mais recente da freguesia. 
O primeiro registo paroquial surge apenas em 18 de novembro de 1744, dum indivíduo do sexo masculino, a quem foi dado o nome de José, sendo filho de Crisógono da Silva natural de Pomares e Maria Ferrão, natural da Rapada.
A sua capelinha, inaugurada apenas  em 1964,tem como padroeira Nª Sª da Saúde.
O Agroal tem também uma associação que tem zelado pelo seu desenvolvimento ao longo dos últimos anos. É a Comissão de Melhoramentos do Agroal, fundada em 25 de Novembro de 1951.
 Agroal photo P8050066_zps6b0d7eb9.jpg

Praticamente ligada encontramos outra povoação: a  Foz da Moura. 

Foz da Moura photo PA090538_zps8b9f1f27.jpg

A aldeia é atravessada pela ribeira da Moura e, ao contrário do Agroal, esta deve ser  uma das  mais antigas da freguesia, senão a mais antiga. A comprová-lo estão alguns elementos decorativos existentes numa janela  e os  símbolos encontrados em casas da povoação. Tem como padroeiro São Francisco de Assis.
A sua Comissão de Melhoramentos foi fundada em
19 de Novembro de 1954.

Por hoje ficamos por aqui. Para o próximo fim de semana continuamos na freguesia de Pomares para conhecermos mais algumas aldeias. 


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Linguagem ( Ilustrada) da Minha Aldeia V

Mais uma vez vamos conhecer algumas palavras  usadas na serra do Açor, com a respetiva ilustração.
Ei-las:
Agulheiro - Buraco da "poça" por onde saia a água para a rega.
Arganel - Argola metálica que se coloca no nariz dos porcos
Gravetos - Troncos finos para ajudar a atear a fogueira

Arco da Velha - Arco Iris

Caldeiro - Recipiente onde se cozinhava a lavagem (comida dos porcos)

Alumiar - Iluminar, dar luz
Alicrairo - Lacrau


Aventar - Atirar



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.









quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Aldeias Homónimas: Pisão

No país há várias localidades com o mesmo nome. Já aqui  referi  várias e, desta vez, as povoações têm o topónimo Pisão.
No concelho de Arganil e na freguesia de Coja existe uma aldeia com este nome.
O orago é S. Miguel em cuja capela  existe  um retábulo da segunda metade do séc. XVIII e uma escultura de S. Miguel, em pedra, do séc. XVII, representando-o como guerreiro.


No vizinho concelho da Pampilhosa da Serra, existe outra aldeia com o nome Pisão, situada na margem direita do rio Zêzere.  É a mais pequena localidade da  freguesia de Dornelas do Zêzere, apenas com treze casas de habitação.

No concelho de São Pedro do Sul, vamos encontrar outro Pisão na freguesia de Carvalhais.
Esta pequena aldeia beirã é bastante conhecida devido ao seu parque florestal, que  possui diversas valências propícias para campismo, turismo rural e desportos, entre outras. Possui um parque de merendas muito bem equipado  e uma série de moinhos de água operacionais tanto ao gosto dos turistas.

Mais a sul, em pleno Alentejo, outro Pisão. Pertence ao concelho e freguesis do Crato.
É também uma pequena aldeia, situada a 8 km da sede de freguesia e  concelho, num vale na margem direita da Ribeira de Seda. É bastante conhecida devido ao projeto hidro-agrícola da barragem do Pisão.




Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Retrato de Cecília Meireles


RETRATO

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?


(Cecília Meireles)



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.