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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Porque é fim de semana: Sobral, Saião e Salgado

Porque é fim de semana, vamos prosseguir  a descoberta das aldeias do concelho de Góis.
Hoje é a vez de mais algumas aldeias da União  das Freguesias  de Cadafaz e Colmeal.

SOBRAL
Esta localidade fica situada na encosta dum monte sobranceiro ao rio Ceira.



A padroeira da aldeia é  Nossa Senhora do Rosário.
Não se conhece a data de construção da sua capela mas, num missal deste templo, é referida a data de 1675.
Foi restaurada em 1987-88.

Um pouco mais a cima do Sobral, existiram, em tempos,  várias povoações que  agora estão  abandonadas. Duas delas são a Panasqueira e Eiras do Bispo.


SAIÃO



SALGADO

Estas são duas pequenas povoações ainda habitadas e que se juntaram à aldeia do Sobral para formarem a sua Comissão de Melhoramentos denominada Grupo de Amigos de Sobral, Saião e Salgado, que foi fundada em 1977.

Obrigada pela sua presença. Volte sempre.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Palácio do Rei do Lixo

Bem perto do local onde habito, existe um edifício que se destaca na paisagem e que sempre despertou em mim alguma curiosidade. 
O palácio do "Rei do Lixo", como sempre o conheci, é também conhecido por Palácio da Bruxa, Torre de Coina ou Torre do Inferno.

Fica situado em Coina, junto ao Barreiro e, os terrenos onde foi erguido, pertenceram a uma quinta rural que, no século XVIII,  pertencia a Joaquim de Pina Manique, irmão de Diogo Inácio de Pina Manique, intendente de D. Maria I.  
Entretanto, com a decadência política da família Pina Manique, o  palácio foi abandonado  e, em  finais do século XIX , adquirido por Manuel Martins Gomes Júnior,
conhecido como o "Rei do Lixo". Esta alcunha devia-se a, na época, este comerciante  ter o  exclusivo da  recolha do lixo na cidade de Lisboa,  com o qual conseguiu enriquecer. 
O novo proprietário mandou construir nestes terrenos, um palácio com uma alta torre, donde  pudesse avistar uma outra quinta, que possuía em Alcácer do Sal.

Após  a  morte do "Rei do Lixo", seu genro, António Zanolete Ramada Curto, transformou a propriedade numa importante casa agrícola e, em 1957, foi vendida a dois  industriais da área dos curtumes, Joaquim Baptista Mota e António Baptista, que formaram a Sociedade Agrícola da Quinta de S. Vicente, dedicada ao cultivo de árvores fruto.
Em 1972,  a propriedade foi adquirida  pelo construtor António Xavier de Lima que pretendia transformar o palácio numa pousada.
No entanto, em 1988,  um incêndio  destruiu todo o  seu interior,  fazendo com que o construtor abandonasse a ideia.
Neste momento, o edifício que gera opiniões controversas, foi votado ao abandono e, se não forem tomadas medidas urgentes, acabará por ruir.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



quarta-feira, 26 de abril de 2017

Pinhal Novo

Pinhal Novo, outrora denominado por Lagoa da Palha é uma vila do concelho de Palmela. 
A primeira referência escrita ao novo topónimo  é de 27 de Março de 1959, numa notícia publicada no jornal “O Cisne do Sado”.

Situado  num local de passagem, tanto de estradas como  de caminho de ferro,  o Pinhal Novo tem registado um desenvolvimento considerável, em especial desde a construção da ponte Vasco da Gama.
É sede de  freguesia desde 1833 e foi elevado à categoria de Vila a 11 de Março de 1988.
O orago de Pinhal Novo é São José.

A igreja matriz data de 1874 e foi construída num terreno doado para o efeito por   José Maria dos Santos.
No interior tem tectos  com grandes painéis pintados, as paredes cobertas com azulejos e o altar mor de talha dourada.
Do património desta localidade fazem parte, para além da igreja paroquial:
- Estação Ferroviária 

- Busto de José Maria dos Santos
José Maria dos Santos foi deputado por incontáveis mandatos e Par do Reino, desempenhou inúmeros cargos e foi fundador de várias associações. Revolucionou a agricultura em Portugal e foi o responsável pela introdução no País do adubo químico.
-  Coreto
Data de  1927  , foi construído em mármore, pedra de lioz e ferro.
-  Casa Santa Rosa
-  Fontanário  do Largo José Maria dos Santos

- Poço 
Local onde antigamente os  habitantes da vila se abasteciam de água.


        Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



terça-feira, 25 de abril de 2017

Museu da Música Mecânica II

Como escrevi no post anterior, o Museu da Música Mecânica tem expostas à volta de 600 instrumentos musicais dos quais partilhei algumas fotografias.
Hoje  vou continuar a publicar mais algumas imagens imperdíveis.




















Obrigada pela sua presença. Volte sempre.






segunda-feira, 24 de abril de 2017

Múseu da Música Mecânica I

No âmbito dos  habituais encontros mensais de amigos,visitámos no passado Sábado o Museu da Música Mecânica.

Situado numa quinta, bem perto do Pinhal Novo, este  museu  inaugurado no dia 4 de Outubro de 2016, tem patente um valioso acervo de instrumentos musicais que, actualmente, fazem parte da História da Música, nomeadamente do período entre o século XIX e a década de 30 do Séc. XX.

Este museu particular, pertence a Luís Cangueiro, que nos guiou durante a visita, notando-se nele , um grande orgulho pelas peças que conseguiu coleccionar ao longo de trinta anos, algumas únicas em todo o mundo.
Os instrumentos vão desde as  caixas de música de cilindro de madeira às  grafonolas e todos eles ainda funcionam. Alguns para além do valor a nível musical são também belas espécies decorativas.

A quinta onde está implantado o Museu, está a ser dinamizada noutras valências que vão para além das visitas. Concertos e outros espectáculos, exposições, reuniões, festas e outros eventos poderão ser realizados no local, onde também servem refeições, desde que marcadas previamente. 

Esta é uma visita que recomendo vivamente, pois este  Museu é recente e ainda pouco divulgado. No entanto, devido ao extraordinário espólio exposto, merece a atenção de qualquer pessoa, tenha  ou não gosto musical.
É impossível para mim,  leiga na matéria, descrever a visita, uma vez que a exposição contém à volta de 600 instrumentos.
Eis algumas imagens.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



sexta-feira, 21 de abril de 2017

Porque é fim de semana: Mestras e Relvas

Porque é fim de semana, vamos prosseguir  a descoberta das aldeias do concelho de Góis e da União  das Freguesias  de Cadafaz e Colmeal.
Vamos partir à descoberta de duas aldeias. 
 - Mestras

Não se conhece a origem desta povoação nem a razão do seu topónimo.
Conta a lenda que  o nome da povoação se deve a  duas irmãs, mestras em costura, que iam trabalhar para a aldeia. 
Outrora cheia de vida, atravessou um período em que esteve  completamente abandonada. 
Há alguns anos, vários antigos habitantes resolveram regressar e a vida, aos poucos, regressou à aldeia.

A padroeira da aldeia é Nossa Senhora da Boa Morte e na sua capela existe um Missal datado de 1734.
Abandonamos a aldeia de Mestras e seguimos para: 

- Relvas

Esta é uma aldeia totalmente desabitada.

A padroeira é Santa Luzia e a sua capela foi restaurada em meados do século XIX.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre.










quinta-feira, 20 de abril de 2017

Mandalas em Areias Coloridas

Actualmente, os meus tempos livres estão a ser ocupados com trabalhos feitos com areias coloridas.
A minha filha pediu-me para lhe pintar umas mandalas e pensei em aplicar esta técnica, para lhe fazer uns quadros.
Nas imagens podem-se ver alguns já prontos e outros em andamento.
Neste momento, já estão expostos no quarto dela.






Obrigada pela sua presença. Volte sempre.