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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa

Da Direcção do Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa recebi o pedido de divulgação duma notícia de mais uma das  suas actividades.

“Notícia”

Folk Misericórdia:Da Aldeia para a Cidade!

Folk Misericórdia será um evento de cariz cultural, a ser realizado na Cidade de Lisboa, nos dias 8 e 9 de Julho! 
A parceria entre o Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa e a Junta de Freguesia da Misericórdia tem sido desenvolvida nos últimos meses, assente em pilares sólidos. Tal cooperação culminará com a organização deste evento, que se profetiza destacar da agenda cultural de Lisboa.
O evento será realizado no Largo do Corpo Santo, um dos muitos espaços da zona ribeirinha recentemente recuperados, que marcará o encerramento do Arraial do Corpo Santo. O seu cartaz incluí um programa rico em tradições e cultura, complementando deste modo os afamados arraiais alfacinhas. 
No dia 8 de julho (sábado) haverá um Encontro de Concertinas e Instrumentos Tradicionais, onde os visitantes e transeuntes poderão disfrutar de música tradicional portuguesa, tendo a oportunidade de cantar e dançar durante toda a tarde. Já o dia 9 de julho (domingo) ficará marcado pela realização de um Encontro de Folclore, que contará com a presença de 5 grupos folclóricos, demonstrando as tradições, usos e costumes dos seus antepassados com a maior supremacia, graças à sua qualidade etnográfica. 
Durante todo o evento haverá bar aberto, venda de enchidos, queijos, outros produtos regionais, artesanato e doçaria típica (como filhoses). 
De um modo mais pormenorizado, o programa consta de:
8.Julho
16h00m – Abertura das tasquinhas
17h00m - Encontro de Concertinas e Instrumentos Tradicionais
20h30m – Arraial

9.Julho
14h00m – Abertura das tasquinhas
15h00m – Desfile etnográfico
16h00m – Encontro de Folclore:
1.Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira Ria ” Beira Litoral Vareira
2.Rancho Folclórico “Flores do Verde  Pinho” do Coimbrão Alta Estremadura
3.Rancho Folclórico e Etnográfico de   Eira Pedrinha Beira Litoral Mondego
4.Rancho Típico da Amorosa Douro Litoral Norte
5.Rancho Folclórico da Ribeira de   Celavisa Beira Serra


Deste modo singelo convidamos todos os sócios, amigos, conterrâneos e conhecidos a estarem presentes nesta festividade para deste modo engrandecê-la e fazer parte dela; só com a união e colaboração de todos é que o movimento folclórico ganha força para continuar vivo!
Venha conviver, divertir-se a conhecer um pouco mais das tradições deste belo país "à beira-mar plantado".


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

São Martinho do Porto

Saindo  da Nazaré, seguimos para   São Martinho do Porto, mais uma vila costeira portuguesa que se situa  a 19 Km da sede de concelho, Alcobaça. 



Dona duma excelente praia,  em forma de baía, conhecida por  concha de São Martinho teve origem, provavelmente, num pequeno grupo de casas  de pescadores. Pertencia Coutos de Alcobaça e em 1153 D. Afonso Henriques doou estas terras  à Ordem de Cister que ali fundou a Granja de São Martinho.
Na baía, foi construído um porto por onde eram escoados os produtos produzidos nas terras dos Coutos de Alcobaça. Paralelamente, prosperou, também, a pesca e a construção naval.
O seu porto veio alterar o seu topónimo para São Martinho do Porto.
Em 1257, Frei Estevão Martins, 12º abade do convento de Alcobaça  concedeu o primeiro foral   a São Martinho do Porto, o segundo foral foi-lhe dado em 1495, pelo Cardeal D. Afonso, filho do rei D. Manuel I. Em 1518, o próprio D. Manuel I concededu-lhe um terceiro foral, dando-lhe honras de vila e sede de concelho. 



Recebeu ainda,um quarto foral em 1527, concedido por D. João III.
Com a chegada de mais população,  a localidade foi-se desenvolvendo e por possuir um porto de mar  a povoação passou a chamar-se São Martinho do Porto.
Em 1854, atravessando uma fase de declínio, o concelho foi extinto, passando a freguesia que passou a integrar o de Alcobaça.Em 1895, a freguesia passou para o concelho de Caldas da Rainha até que em 1898, regressou finalmente ao concelho de Alcobaça.



Anos mais tarde, a zona baixa da povoação recebeu novo ânimo. A sua baía, com uma das belas praias portuguesas, com águas limpas e calmas, começou a ser frequentada pela nobreza e burguesia da época, que para ali se deslocavam na época balnear.



Referindo-se a São Martinho do Porto, El-Rei D. Carlos disse as seguintes palavras: 
“Tenho viajado muito em Portugal e no Estrangeiro, mas não conheço nada mais lindo do que São Martinho do Porto”.
Durante o século XX,  o interesse pela praia tornou-se transversal a todas as classes e  a vila tornou-se num grande polo turístico da região. 



O padroeiro da povoação  é  São Martinho.
A Igreja Matriz, situada na zona alta da povoação, data do século XVIII.
No seu interior, de nave única destaca-se na capela - mor, por detrás do altar, uma tela de grandes dimensões, pintada a óleo, com a imagem do milagre de São Martinho. 
Para além da Igreja Matriz, fazem também parte do património religioso desta localidade: 




- Capela de Santo António 
Este pequeno templo situa-se no alto dum morro sobranceiro   à praia de Santo António e, no exterior estaca-se um painel de azulejos azuis e brancos, representando a lenda do milagre da formação do "lago".
No interior existem  duas imagens: a do padroeiro e a da Virgem. 







Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



quarta-feira, 28 de junho de 2017

Imagens Que Falam Por Si

Nazaré




Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



terça-feira, 27 de junho de 2017

Nazaré

No último fim de semana, com um grupo de amigos, fizémos um passeio à Nazaré, uma bonita localidade da costa portuguesa.
A origem da povoação, está no bairro da Pederneira, que, inicialmente, fazia parte dos coutos de Alcobaça. 



Em 1514,  D. Manuel I, concedeu-lhe foral, dando-lhe honras de vila e sede de concelho, que manteve até 1855. Na praça principal foi erguido um pelourinho ao estilo manuelino. 
Em 1912,  uniram-se três localidades próximas: Pederneira, Sítio e Praia da Nazaré, que actualmente são  bairros da nova vila que recebeu o nome de  Nazaré.
Este topónimo deve-se à lenda, sobejamente conhecida, de Nossa Senhora da Nazaré e D. Fuas Roupinho.




Até ao século XX, os habitantes da vila dedicavam-se  essencialmente à actividade piscatória, sendo sobejamente conhecidos os trajes típicos dos seus habitantes, onde as sete saias das mulheres e as camisas de flanela de xadrez e barrete preto dos homens correram o país e o Mundo. 
No entanto, a partir dessa altura, a Nazaré sofreu um grande desenvolvimento  na actividade turística, culminando nos últimos anos, com o registo  da maior onda já surfada, feito realizado por Garrett McNamara,  na Praia do Norte.



O  orago é Nossa Senhora da Nazaré, que se venera, actualmente, no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, no Sítio.



A Igreja, datada de 1377, foi mandada construir pelo rei D. Fernando, que se deslocou ao Sítio para venerar nossa Senhora da Nazaré que  se encontrava na Capela da Memória. Achando o espaço muito exíguo, mandou construir uma igreja maior.


Do património nazareno destaco ainda:

- Ermida da Memória, no Sítio




Foi mandada construir por D. Fuas Roupinho em agradecimento a Nossa Senhora da Nazaré, por ter sido salvo da morte, naquele local.
- Igreja de S. João e da Pederneira
- Igreja da Misericórdia da Pederneira
- Capela  de Nossa Senhora dos Aflitos
- Capela de Nossa Senhora dos Anjos ou Ermida de Nossa Senhora dos Anjos
- Capela de Santo António
- Forte de S. Miguel Arcanjo 
- Antiga Casa da Câmara da Pederneira
- Pelourinho da Pederneira
- Fonte Antiga ou Fonte da Vila da Pederneira
- Conjunto monumental urbano e enquadramento paisagístico da Nazaré
- Casa na Rua dos Pescadores, na Praia da Nazaré.







Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



segunda-feira, 26 de junho de 2017

Tempo de Poesia: Os Dias de Verão

OS DIAS DE VERÃO

Os dias de verão vastos como um reino
Cintilantes de areia e maré lisa
Os quartos apuram seu fresco de penumbra
Irmão do lírio e da concha é o nosso corpo

Tempo é de repouso e festa
O instante é completo como um fruto
Irmão do universo é o nosso corpo

O destino torna-se próximo e legível
Enquanto no terraço fitamos o alto enigma familiar dos astros
Que em sua imóvel mobilidade nos conduzem

Como se em tudo aflorasse eternidade
Justa é a forma do nosso corpo

Sophia de Mello Breyner Andresen
in Obra Poética, Volume III




Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Porque é fim de semana: Vila Nova do Ceira

Porque é fim de semana, vamos continuar a descobrir as aldeias do concelho de Góis e duma nova freguesia de  Vila Nova do Ceira.


Começamos pela sede de freguesia que nem sempre foi conhecida pelo actual topónimo. No século XVII, era conhecida por  São Pedro da Várzea, mais tarde Várzea de Góis e a partir de 1927 recebeu o nome de  Vila Nova do Ceira.
Do passado remoto de Vila Nova do Ceira pouco se sabe, tal como acontece em muitas outras localidades do concelho, mas sabe-se que teve foral antigo,  pois  existe uma referência numa acção movida por moradores da freguesia ao  senhor de Góis.
A paróquia também é bastante antiga existindo já no século XIV.


O padroeiro da vila é São Pedro e a igreja foi vigairaria da apresentação dos condes de Vila Nova de Portimão, também marqueses de Abrantes, do século XVIII ao XIX. 

Existe também em Vila Nova do Ceira uma capela em honra de S. Sebastião.
Era particular mas em 1911 passou para a Igreja.
No interior tem uma escultura de pedra de Santo António e um retábulo de madeira.
Foto:Concelho de Góis Memórias

Segundo o site Concelho de Góis Memórias  a igreja pode, inicialmente, ter sido construída num local diferente. 
Em “Religião Popular” deste site, são referidas a Igreja matriz, as Capelas  e as Alminhas da freguesia.As duas VárzeasDiz Mário Ramos:«Várzea Maior e Menor, Grande e Pequena, e Várzea de Santa Isabel, parecem não dar lugar a dúvidas. Várzea de Santa Isabel, só a encontro desde 1661, como correspondente à Pequena, e com essa respectiva anotação em 1664. Ainda em 1667 assim se designava.[Depois de analisar o que se encontra descrito no Tombo de 1612-19, ao descreverem-se os bens e passais da Igreja], …parece depreender-se que a igreja era na Várzea Pequena e que a hoje Grande é que era a de S. Sebastião.Nos Arquivos Paroquias menciona-se desde 1653 a de S. Sebastião com sendo o local em que se faziam os serviços do culto e os registos, e a de São Pedro como outro local, isto intercalado com as menções de Várzea Maior e Menor, mas em se poder distinguir qual uma e outra.
(…) Recordando agora que a igreja de São Pedro foi sagrada em 9 de Junho de 1655, pelo pároco de Pombeiro (assim consta da capa do livro de baptismos que serviu esse ano), parece-me que podemos concluir:a – A freguesia foi sempre de São Pedro, pois isso consta de documentos muito antigos, mas a igreja e sede era na Várzea Pequena, designando-se a Grande por Várzea de São Sebastião, onde haveria uma capela deste santo;b – Em princípios de 1653 (Fevereiro) começou a fazer-se o serviço religioso na capela de Sâo Sebastião (na Várzea Grande), ou porque se arruinasse a igreja de São Pedro, ou porque se pensasse ou estivesse em construção a nova igreja;c – Concluiu-se esta em 1655 e para aqui passou a sede de freguesia, continuando-se ainda, no entanto, a chamar ao lugar, Várzea de São Sebastião;d – Em 1661 é que começa a chamar-se à Várzea Pequena, Várzea de Santa Isabel, por certo da invocação duma nova capela, tendo desaparecido a antiga igreja: e a chamar-se Várzea de São Pedro, à Grande.Não encontro porém explicação para a denominação que se vê na licença para a bênção da capela da Costeira, que se diz situada na “Segunda Várzea de Goes” (1748). A não ser que se refira exactamente a ser ali a segunda sede da freguesia, pois nunca esta Várzea foi a menor.Estas conclusões, que se tiram dos documentos, são confirmadas pela tradição. Indigita-se como tendo sido a velha igreja junto à Várzea Pequena, entre o barroco do Carpido e a estrada nacional.Na Várzea Grande está a capela de São Sebastião, vulgarmente designada “do Mártir”. Não tem data, mas tem uma imagem de pedra, com a legenda “Sta Apolonia-1650”. Era ali que se deviam praticar os actos do culto que referi e ela sem dúvida deu a designação à Várzea de São Sebastião.Acresce que, no local aonde chamado Igreja Velha, entre o barroco do Carpido e a confluência das estradas nacional e da Várzea Pequena, apareceram várias vezes ossadas e até, no sítio onde passa a estrada para a Várzea pequena, uma de esqueleto completo. Era pois o local destinado a cemitério, ou seja, o adro e terreno em volta da igreja.»











Obrigada pela sua presença. Volte sempre.









quinta-feira, 22 de junho de 2017

Viagem a Toledo II

Para entrar no "Casco Antiguo"  de Toledo existem várias portas medievais, muito bonitas e  bem preservadas, muitas delas autênticos monumentos. Hoje vou referir três delas.


Pensa-se ter origem árabe, no século XI e foi
restaurada no século XVI.
Uma  porta   em arco  dá acesso a um pátio através do qual se entra  na cidade. É encimada  pelo escudo da cidade, e sobre este a escultura de um anjo. A ladear a porta destacam-se dois volumosos corpos cilíndricos.
Do exterior são visíveis duas torres com telhados cobertos com azulejos vidrados, que dão para o interior da cidade.

Outra porta bastante interessante é a Porta do Sol.
Foi construída no século XIV, em estilo mudéjar, no local onde, anteriormente, terá existido uma outra. 
Destacam-se os  arcos em forma de ferradura típicos da arquitectura árabe.
São notórios também alguns elementos romanos que se aproveitaram da torre primitiva.



A finalizar o post de hoje, vou referir a Porta de Alcântara, localizada junto à ponte com o mesmo nome, que foi, durante muito tempo, a única  via de comunicação com a outra margem do Tejo.
  





Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



quarta-feira, 21 de junho de 2017

Viagem a Toledo I

Uma vez mais, fui passar uns dias  em  terras de Espanha. 
Desta vez, fui com o filho, nora e neta e o destino foi a cidade de Toledo.



Esta cidade, a pouco mais de 70 Km de Madrid, tem a sua zona histórica rodeada por muralhas, fica situada  no alto dum monte, praticamente todo rodeado  pelo rio Tejo.
Recebeu-nos uma cidade  engalanada para a festa do Corpo de Cristo. 



Desta forma, conseguimos  assistir a parte das cerimónias religiosas e constactar a fé   e resistência do povo espanhol, que debaixo dum sol inclemente, com uma temperatura de mais de 40º, não arredaram pé, enquanto as cerimónias não terminaram.



Só à tardinha conseguimos  conhecer alguns dos locais mais emblemáticos da cidade. Para facilitar a visita, apanhámos o combóio turístico, que nos permitiu ter uma mais fácil e rápida panorâmica dos  locais mais interessantes desta bonita cidade.



Aproveitámos as horas de maior calor para visitar monumentos mais frescos ou com ar condicionado.

À noite, demos um passeio por algumas ruas da zona histórica, para nos integrarmos um pouco da agitada vida nocturna de Toledo.



Nos próximos dias, irei partilhar as fotografias que tirei, acompanhando algumas informações sobre a cidade.

Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



terça-feira, 20 de junho de 2017

Imagens Que Falam Por SI


Foto da Net
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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Incêndios, Um Flagelo

Muitas aldeias da freguesia de Pomares foram também afectadas pelos vários incêndios que assolaram a nossa região. Sei muito bem o que é viver momentos como os que têm estado a viver as populações das zonas que estão a ser atingidas nestes últimos dias. Sem bombeiros, sem nenhuma ajuda para além do instinto de sobrevivência, vivemos também horas de angústia inexplicáveis.


Também os meus pais, ao tentarem salvar os meus filhos e outros familiares, se viram rodeados pelas labaredas e estiveram em risco de perderem a vida.
Mas, tivémos mais sorte! A eles valeu-lhes o cruzamento da estrada da Barroja, onde já tudo tinha ardido e onde aguardaram a chegada de alguém que lhes garantisse uma passagem segura.




Nós, porque conseguimos evitar que o fogo chegasse às casas. Os habitantes perderam as suas culturas, fruto do trabalho de todo um ano, que iriam garantir grande parte da sua subsistência. Mas pessoas, apenas uma, na Sorgaçosa. E doeu tanto sabermos que um próximo de nós não conseguiu vencer as chamas!
Perante tal calamidade, não consigo imaginar a dor de tantos familiares e outros sobreviventes pelas perdas de tantas vidas humanas. A perda de haveres custa. Vai ser um ano, nalguns casos mais, a lutar para recomeçar a vida, mas, a perda de de amigos e ente-queridos é completamente irreparável e dramático.
Neste momento, desejo que o incêndio não se alastre mais; que não vá atingir, de novo, a nossa região; que este inferno termine rapidamente, para que as pessoas possam fazer o seu luto e renascer das cinzas…



Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



sexta-feira, 16 de junho de 2017

Porque é fim de semana - Freguesia de Vila Nova do Ceira

Porque é fim de semana, vamos continuar a descobrir as aldeias do concelho de Góis.
Hoje vamos partir à descoberta da  mais pequena freguesia do concelho - Vila Nova do Ceira.

Implantada numa região de solo fértil, esta freguesia, a mais pequena do concelho, é talvez a mais povoada. Isto acontece  por ser atravessada pelos  rios Ceira e  Sótão, que muito contribuem para que os terrenos sejam férteis e produtivos. Por essa razão, as  pequenas aldeias da freguesia, ao contrário de muitas outras do concelho,  ainda mantêm um grande número de habitantes.



Da freguesia fazem  parte:  Várzea Grande, Várzea Pequena, Inviando, Murtinheira, Monteira, Sacões, Carapinhal, Juncal, Telhada, Campelo, Passô, Linteiro, Casal da Ribeira, Terras, Picarotos, Covas do Barro, Chão dos Santos, Cabril, Topa, Chapinheira, Cerejal, Formiga, Vergada, Bolsas, Cruzinhas, Oliveirinhas, Vale de Oleiros, Val de Egas, Caracol, Rojão, Fonte de Soito, Santo Velho e Farroiba.




Obrigada pela sua presença. Volte sempre.








quinta-feira, 15 de junho de 2017

Mar



Mar


De todos os cantos do mundo
Amo com o amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua

Cheiro a terra, as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro.

Sophia de Mello Breyner

Obrigada pela sua presença. Volte sempre.